a menina do bloco

6/21/2007

nossa senhora da boa hora

Todo texto. Um parto. As idéias soltas na cabeça ou a cabeça perdida nas idéias.
O tempo que congela e os barulhos que não dizem nada.
A necessidade. Uma vontade minha, mas não interna. Uma voz que manda, mas não cobra.
E a respiração se perde no ritmo da ignorância de dizer.
E de repente um time de palavras que insistem em me ocorrer. As mesmas ordenações de letras e suas variações que se acham indispensáveis na concatenação de idéias. O tempo passa, mas elas persistem. Se a vida pára, elas esperam na fila. Não desistem. Tampouco a inversão de idéias já ditas ou os antônimos das palavras cunhadas linhas acima são fáceis de vencer.
E o jogo de palavras? É estilo ou uma opção de quem tem nada a dizer? Do pontapé inicial soltam-se umas linhas a mais, mas o rodapé teima em não dar pé. Quando penso em dar no pé uma amiga dá a dica, e sem perceber a rima fica, que titica. A dica da amiga sobre mesmos inícios e finais é genial mas é da amiga a dica; seria um plágio fraternal?
É preciso pensar mas os olhos ardem e as contrações aumentam, os contra-sensos, as controvérsias...
–E a dilatação, como está?
–Acho melhor optarmos por uma cesariana. Um fórceps porque tá tudo de cabeça pra baixo. Tem certeza que quer ter o filho?
– Tenho não! Não dá pra voltar tudo e fingir que nada aconteceu?
Todo o texto. Um parto. Um plágio, um pare!

2 Comments:

Blogger M. said...

é esseeeeeeeeeeeeee? naaaaaaaaaaaaaao

é esseeeeeeeeeeeeee?
naaaaaaaaaaaaaooo

é esseeeeeeeeeeeeeeeee?
éééééééé


E claro, só me achando né? Se eu sou sua fã e vc é minha fã, será que nosso conceito de idolo ainda é o mesmo?

12:47 PM  
Blogger Unknown said...

parideira!

11:02 PM  

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